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Protesto na Unilab termina com reitor e estudantes na Polícia Federal.

A manifestação pedia a revogação de medida da reitoria que corta auxílio moradia e alimentação para os novos alunos estrangeiros. Alunos relatam que reitor, ao tentar deixar campus, teria empurrado três estudantes.

08 de julho de 2017 às 12h23min

Protesto de estudantes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção, a 55 km de Fortaleza, terminou em tumulto e com alunos e o reitor, o médico Anastácio de Queiroz, na sede da Polícia Federal na Capital. Ontem, em meio à manifestação, o reitor, ao tentar sair do campus, foi abordado por alunos. Conforme versão dos estudantes, Anastácio teria empurrado três alunos para conseguir entrar no carro. Duas das estudantes, professores da instituição, e o reitor prestaram depoimentos na PF.

 

A reivindicação do alunos era de que a Reitoria alterasse a decisão publicada como aditivo na última quarta-feira, 5, de retirar as assistências à moradia e à alimentação de todos os novos alunos estrangeiros ingressantes na Unilab a partir do processo seletivo em aberto, sob justificativa de “indisponibilidade orçamentária”. O auxílio é tido pelos alunos de países africanos como Guiné-Bissau, Cabo Verde e Moçambique como de fundamental importância para a permanência deles no País. A retirada, segundo estudantes e professores ouvidos pelo O POVO, põe em risco a internacionalização em que se baseia o projeto da universidade.

Na sede da PF, a estudante Caroline Lacerda, 23, relatou que o protesto acontecia no saguão do Campus da Liberdade, quando o reitor, ao se encaminhar para o carro, foi interpelado por alunos que desejam entregar a ele uma nota assinada pelos movimentos estudantis. Conforme a aluna, o reitor teria reagido a abordagem empurrando ela e outros dois alunos. O gestor teve então o carro cercado e foi impedido de deixar o local. “Ele chamou a polícia, e quando os policiais chegaram nós informamos sobre a agressão e exigimos que ele fosse levado á delegacia”, conta. O protesto e a negociação durou cerca de duas horas.

O reitor foi levado na viatura da Polícia Militar à PF e os alunos, em companhia de professores que prestaram depoimento como testemunhas, se encaminharam em carros particulares. Na PF, o reitor disse ao O POVO que preferia não falar à imprensa naquele momento e limitou-se a afirmar que “o trabalho na Unilab é muito duro”. Até às 21 horas, Anastácio seguia dando depoimento ao delegado federal Gustavo Colares.

Em informes enviados por email, a assessoria da Unilab afirmou que a ida do reitor à PF “para prestar esclarecimentos” foi de forma voluntária. “Ele está muito cansado, foram momentos de extrema tensão, e somente na segunda-feira (10) vamos nos reunir para emitir uma nota da universidade sobre os auxílios e o fato desta sexta-feira”, diz.

 

TENSÃO

 

Ato termina em tumulto1) Carro do reitor foi cercado por estudantes que pediam a alteração do aditivo que retira a possibilidade de novos estudantes estrangeiros de receber auxílio moradia e de alimentação. 2) Em momento de tensão, e em meio ao protesto que durou mais duas horas, alunos e o reitor foram levados a um galpão ao lado do campus, pela polícia militar, até que se decidisse pela ida à sede da Polícia Federal

 

Fonte: http://www.opovo.com.br/jornal/radar/2017/07/protesto-na-unilab-termina-com-reitor-e-estudantes-na-policia-federal.html

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