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Um mês depois, o que se sabe sobre a Chacina do Benfica.

Crime sucedeu as chacinas de Maranguape, das Cajazeiras e de Itapajé, acontecidas em janeiro

10 de abril de 2018 às 06h18min

Na noite do dia 9 de março, sete pessoas foram mortas no Benfica, bairro boêmio e universitário de Fortaleza. Sete vidas ceifadas em intervalo de poucos minutos. O crime sucedeu as chacinas de Maranguape, das Cajazeiras e de Itapajé, acontecidas em janeiro. Um mês depois, o que se sabe sobre a Chacina do Benfica:
 
Quem morreu? 
Na Praça da Gentilândia foram executados: José Gilmar Furtado de Oliveira Júnior, 33, Antônio Igor Moreira e Silva, 26, e Joaquim Vieira de Lucena Neto, 21. Os dois primeiros foram alvejados com 10 tiros e em Joaquim foram encontradas cinco perfurações à bala. 
Em frente à sede Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), na Vila Demétrio, foram mortos Carlos Victor Meneses Barros, 23, Emilson de Melo Júnior, 27, e Adenilton da Silva Ferreira, 24. 
 
Já na rua Joaquim Magalhães foi executado Pedro Braga Barroso Neto, 22. 
 
Quantas pessoas ficaram feridas?
Além dos mortos, um jovem, de 22 anos, foi baleado no pé. Uma mulher de 25 anos, acertada por disparos no braço e na barriga. Um amigo dela, de idade não informada, foi acertado na cabeça.
Há ainda feridos não contabilizados pela contagem oficial, com escoriações leves, como o rapaz que relatou ter sido atingido de raspão por bala na perna. Ele foi atendido e liberado. "Um dos caras caiu morto em cima de mim e uma bala pegou na minha perna", contou.
 
Quem matou?
Douglas Matias da Silva foi preso em flagrante, no último dia 11, acusado do ataque. Ele já era suspeito de outro homicídio. O flagrante foi convertido em prisão preventiva, no último dia 20. 
 
Ele já era processado por roubo e receptação. Agora, é acusado por homicídio qualificado, apreensão de arma e resistência à prisão. 
>> Leia mais sobre o histórico criminoso do acusado: "Foragido nada invisível"
 
Francisco Elisson Chaves de Sousa e Stefferson Mateus Rodrigues Fernandes são procurados pela Polícia, acusados de participação na chacina. Ambos respondem judicialmente por casos como roubo e furto de veículos, receptação e tráfico de drogas. Elisson é filho de um sargento da Polícia Militar. Os dois ainda estão foragidos.
 
Os três acusados são membros da facção Guardiões do Estado (GDE). A própria namorada de Douglas confirmou o envolvimento e a localização do trio, na noite do crime. Em depoimento, Douglas afirmou ter entrado para a GDE porque vinha sendo ameaçado por integrantes do Comando Vermelho (CV) que atuam no Bairro de Fátima. Entenda mais clicando aqui.
 
Há ainda, segundo a Polícia, dois outros matadores, ainda não identificados. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não repassou o atual andamento das investigações até o fim da tarde desta segunda, 9. 
 
Como foi o crime? 
Segundo a SSPDS, um carro modelo Fiat Punto parou próximo à Praça da Gentilândia, no bairro Benfica, por volta de 23h30min de sexta-feira, 9, e os ocupantes do veículo começaram a disparar. Foram cerca de 20 tiros. O local estava lotado, além dos frequentadores dos bares da região, havia estudantes que vinham de festa realizada na Concha Acústica da Universidade Federal do Ceará (UFC). Do ataque na Praça, três pessoas morreram.
 
No segundo front do massacre, outro grupo de suspeitos chegou à Vila Demétrios, onde está localizada a sede da TUF. Integrantes da torcida tricolor estavam no local. Uma pessoa foi morta. Quando os algozes saíam do local, dois outros membros da TUF, vestidos com camisetas do time, chegaram em uma motocicleta. Um deles foi assassinado e o outro baleado, ainda na rua Joaquim Magalhães. Dois homens ficaram gravemente feridos e faleceram no Instituto Doutor José Frota (IJF).
 
As mortes tiveram relação com as torcidas uniformizadas? Qual a motivação do crime?
Quatro dos sete executados eram integrantes da TUF. As mortes na praça da Gentilândia, porém, estariam ligadas à disputa, entre facções, por território para o tráfico. Ou seja, o crime não foi motivado por rixa entre torcidas. 
 
O massacre teve relação com outras chacinas ocorridas neste ano?
A Polícia não confirma relação com as outras chacinas, apesar de todas terem relação com brigas entre facções criminosas. A de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, deixou quatro mortos; a do bairro das Cajazeiras, com 14 mortos, a maior chacina da história do Ceará – foi atribuída à facção Guardiões do Estado (GDE); e, menos de dois dias depois, a da cadeia pública do município de Itapajé (a 124 km da Capital), com outras dez vítimas, a maioria ligada a uma facção criminosa rival à GDE.
 
Vítimas com passagens pela Polícia
 
Segundo a Secretaria da Segurança,  José Gilmar Furtado e Antônio Igor Moreira tinham passagens pela Polícia por posse de drogas. Joaquim Vieira não possuía antecedentes.  

Carlos Victor Meneses, Emilson de Melo e Adenilton da Silvanão possuíam  antecedentes criminais. 

Pedro Braga Barroso respondia por crimes de roubo e por associação criminosa.  

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