12 de março de 2018 às 10h42min
Funcionários dos Correios entram em greve por tempo
indeterminado a partir de hoje. A principal reivindicação
é que a estatal volte atrás nas mudanças que pretende
fazer no plano de saúde dos empregados. Hoje, os funcionários
pagam um percentual das despesas do plano apenas quando o usam.
Os Correios querem descontar dos salários um percentual
fixo para manter o benefício, além da coparticipação.
Reajustes salariais não são alvo da paralisação.
Segundo Inês Capelli, presidente da Associação
dos Profissionais dos Correios, 21 estados mais o
Distrito Federal aderiram à greve.
Ficaram de fora Amapá, Amazonas, Roraima e Sergipe.
No Piauí, haverá assembleia hoje para decidir sobre a greve.
Funcionários e empresa assinaram acordo coletivo mantendo o
plano de saúde da forma que é hoje em agosto de 2017.
Segundo Inês, os Correios recorreram ao Tribunal Superior do
Trabalho (TST) para tentar uma conciliação em torno de
uma nova proposta, prevendo a cobrança de mensalidades.
O julgamento sobre o caso será hoje.
A proposta do TST é de que os funcionários arquem com 25%
do valor do plano, incluindo dependentes (cônjuges e filhos).
Pais e mães seriam excluídos, considerando um período de transição.
Ainda não há informações sobre eventuais exigências de
percentual mínimo de operação a ser mantido.
Na paralisação do ano passado, a Justiça determinou
que a estatal mantivesse 80% do seu pessoal efetivo trabalhando.
Os Correios têm cerca de 106 mil funcionários em todo o País.
Além das alterações no plano de saúde, a categoria reivindica
melhores condições de trabalho. De acordo com a Federação
Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Telégrafos (Fentect),
os servidores recebem, em média, R$ 1.600,00 por mês,
que seria o menor valor entre as empresas públicas e estatais.
A federação também critica a extinção do cargo de Operador de
Triagem e Transbordo (OTT), que considera importante para o
fluxo postal interno. Segundo a entidade, a medida foi tomada
para facilitar a terceirização na empresa. "Para piorar, a empresa
também anunciou o fechamento de mais de 2.500 agências próprias,
por todo o Brasil", destaca a nota da Fentect. Em nota,
os Correios afirmaram que a paralisação é um direito dos trabalhadores,
mas disse que o movimento vai agravar a situação da empresa.
FONTE: - Jornal do Comércio (http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2018/03/economia/615804-funcionarios-dos-correios-entram-em-greve-hoje.html)
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