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Notícias

Reservas Mamirauá e Amanã.

Ribeirinhos contam como é viver na maior floresta tropical do mundo

23 de agosto de 2018 às 13h30min

É preciso nadar, mas com cautela, pois há jacarés e piranhas. O que pode ser um desafio para os forasteiros faz parte da rotina dos moradores das Reservas Mamirauá e Amanã, em plena Floresta Amazônica. Identificar animais e fazer um uso equilibrado dos recursos naturais são essenciais para sobreviver neste ecossistema. “Tem açaí até no fundo da comunidade, mas por hoje já tiramos o suficiente”, resume João, 52, da comunidade Boa Esperança, na Reserva Amanã. João prepara no chão verde e amarelo de sua casa de madeira o açaí colhido pela manhã pelos membros mais jovens da comunidade. Para colher o açaí é preciso escalar o açaizeiro, uma palmeira alta, e retirar os frutos que estão a até 20 metros do solo. As crianças praticam diariamente em árvores menores, escalando com um pano amarrado entre os pés, denominado “peconha”. O açaí, consumido em todo o pais, é também popular em países ocidentais pelo seu valor nutricional. É uma das principais fontes de renda da região. A conservação da natureza exige um trabalho diário de conscientização. Uma das ações do Instituto Mamirauá é o manejo da pesca do Pirarucu (Arapaima), um grande peixe amazônico com alto valor de mercado, que pode chegar a pesar 200kg e medir três metros, muito utilizado na gastronomia local. Moradores das comunidades, em parceria com o Instituto Mamirauá, estabelecem cotas de pesca que atendam às necessidades dos pescadores e assegurem a reprodução da espécie. Mas nem sempre essa relação se mantém nas linhas que os pesquisadores desejam. Dona Maria, de 71 anos, passeia por sua casa com um pequeno filhote de macaco Uacari-Branco, uma espécie protegida e símbolo da Reserva. O macaco, com seu característico rosto vermelho, não deveria ser um animal doméstico, mas dona Maria conta, sorridente, que “ele é tipo um cachorrinho. Pegamos ali na mata e fica no meu colo o tempo todo”.

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