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Água do ar da Amazônia gera debate entre pesquisadores
Água será captada no município de Barcelos, no Amazonas, e comercializada na Europa


MANAUS – A ideia de converter a umidade do ar da Amazônia em água para consumo é inovadora no Brasil. O produto, produzido pela empresa Ô Amazon Air Water, no município de Barcelos, no Amazonas, deve estar no mercado a partir do segundo semestre de 2015. No entanto, especialistas em meio ambiente veem a ideia com cautela. “Não sabemos o impacto ambiental desta retirada de umidade do ar”, pondera a engenheira ambiental Maria Cecília Gomes. Segundo os idealizadores do produto, a água será captada através da tecnologia Atmosferic Water Generator (AWG) e purificada pelo processo de osmose reversa, um dos mais modernos que existe. “O processo de osmose reversa já é incorporado às leis da vigilância sanitária, as máquinas serão fiscalizadas pelos órgãos de vigilância sanitária e devidamente lacradas”, explica um dos sócios, James Júnior. “Não há implicações com a Lei de Recursos Hídricos”, completa. O pesquisador, e um dos autores do projeto Rios Voadores, José Marengo, acha a ideia interessante, mas também tem dúvidas sobre o assunto. “A ideia é boa, porém pode ter problemas. Pegar ar da Amazônia com aparelhos seria como fazer uma amostragem do ar e, no Brasil, este tipo de coleta de material tem que ser autorizado pelo CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]. Seria como pegar borboletas ou plantas da região, ou seja, pode ser ilegal”, opina. A técnica é velha conhecida de habitantes de locais altos, como montanhas, onde a umidade relativa do ar é bastante alta. Na Guatemala, por exemplo, os moradores de locais com essas características o fazem, mas em baixa escala para subsistência. Não se tem notícia do uso da técnica aprimorada através de máquinas e em grande escala como será feito na Amazônia. O colega de Marengo, o pesquisador Antonio Nobre, autor do relatório "O Futuro Climático da Amazônia", não aprova a ideia de retirar água da umidade do ar. "Quando a atmosfera está contaminada por fumaça ou fuligem, na estação seca na Amazônia, por exemplo, e outros componentes tóxicos de poluição urbana, então a água condensada por meios artificiais terá os mesmos contaminantes do ar, o que determina a necessidade de caros sistemas de purificação química, que por sua vez aumentam o custo", explica. "Elas também não garantem a qualidade e podem aumentar ainda mais a necessidade de remineralização. E essa última, feita sem o concurso das complexas cadeias tróficas dos microorganismos do solo, também tenderá a ser um arremedo caro do que faz a gratuita e complexa tecnologia da natureza", completa. O engenheiro florestal do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Jochen Schongart, tem uma visão diferente. "Uma árvore grande tem uma evapotranspiração de cerca 500 litros por dia. O sistema previsto não deve prejudicar o meio ambiente. Funciona em outras regiões também, porém, precisa considerar a umidade relativa do ar que varia durante o ano e que pode chegar em baixos valores durante a época de seca nos biomas do Cerrado e da Caatinga e até na Amazônia em anos de secas severas", diz. Ele acredita que a água terá boa qualidade. "Aqui na floresta Amazônica estamos num dos poucos lugares com ar muito limpo, tão limpo como em cima dos oceanos. Por isso a floresta amazônica também é chamada "oceano verde"", assegura. "O uso da umidade do ar, em termos de qualidade, com certeza é superior que a utilização das águas acidas do Rio Negro que pela falta de tratamento de esgoto por cima está contaminada em frente de Manaus", conclui. Em Barcelos, a Ô Amazon Air Water realizará a captação de água, inicialmente, por três máquinas importadas da China, duas com capacidade de 5 mil litros por dia e outra de 500 litros/dia. A água será oferecida em garrafas de 250 ml e 750 ml. A produção inicial da fábrica será de 6 milhões de garrafas por ano. O plano de negócio da empresa prevê que a produção passe para 12 milhões de garrafas por ano até 2018 e para 60 milhões até 2022. A água será engarrafada em embalagens de vidro, objetivando a reciclagem, e a tampa, será feita de produto biodegradável. O mercado será o de água finas, de produtos exclusivos, em resorts de luxo. "Nosso público-alvo é, em princípio, o mercado europeu", diz Ricardo Rozgrin. Mas quem quiser provar a água, poderá encontrá-la no show-room da fábrica em São Paulo ou no site pela Internet. No vídeo abaixo, os próprios criadores do produto explicam como será o processo de capitação e purificação da água. Toda a produção da água estará embasada em atitudes socioambientais sustentáveis. “A energia que abastecerá a empresa e todas as instalações dos projetos de compensação ambiental pela atividade no município terá matriz energética solar”, explica Cal Júnior. "A transparência da aplicação da sustentabilidade é a espinha dorsal da nossa empresa", garante. Nos últimos cinco anos, foram investidos 25 milhões em pesquisas sobre a viabilidade da ideia. Para a produção, a empresa deve investir até o final deste ano entre R$ 10 e R$ 15 milhões. A Ô Amazon Air Water já é avaliada em R$ 100 milhões De acordo com a advogada especialista em meio ambiente, Luciana Valente, a lei de recursos hídricos não trata da água da umidade do ar. “A água é um bem público. Quem usar tem que pagar por ela, pois está usando um bem público. Esse mercado é muito novo. Além disso, também não há consenso se água é um bem, mercadoria, ou direito das pessoas. Isso precisa ser definido”, explica. Outro aspecto destacado pela advogada diz respeito ao Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado que ainda não está pronto. “Ele estava sendo elaborado pela Secretaria de Estado da Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos [SEMGRH], que foi extinta pelo Governo do Amazonas. Agora está nas mãos da Secretária de Planejamento (Seplan)”, ressalta. O Plano Estadual de Recursos Hídricos, entre outras coisas, define os enquadramentos de uso do recuros, como por exemplo, para uso humano ou animal. Luciana também diz que as águas da Amazônia são singulares e necessitam de uma classificação única determinada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) conforme os usos preponderantes. “Esse vapor d'água produzido pela floresta é o principal serviço ambiental da Amazônia. Ele viaja por vários lugares e levando chuva e umidade e esse ciclo já é alterado pelo desmatamento”, acrescenta. O pesquisador Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam) Mariano Cenamo, considera o projeto interessante. “Pode ser uma ótima oportunidade para divulgar e valorizar a importância da Amazônia para a produção de chuvas. Ainda não conheço o projeto em detalhes, mas me parece uma iniciativa inovadora do ponto de vista ambiental e valoriza de forma pioneira os serviços ambientais prestados por nossas florestas”, diz. “Achei interessante o formato de repasses de recursos para projetos de desenvolvimento sustentável e gostaria de saber mais a respeito da iniciativa. Espero que dê certo”, completa. Algumas pessoas entrevistadas pela equipe do Portal Amazônia também divergem opiniões. Paula Alves, 33, dona de casa, de cara se opõem. "Não concordo, vai tirar a qualidade do ar das plantas e da gente". Quem concorda com Paula é a doméstica Maria Francinete Sena, 50. "Vai prejudicar o nosso ar, e ainda vamos pagar por isso? Água já é um bem precioso e caro, e ainda vão nso cobrar ainda mais por isso?! Não concordo!". O otimismo toma conta de Fátima Melo, 55, que acha interessante a ideia. "Porque é uma água que já sai purificada e pronta pra beber. É uma maneira de aproveitar a umidade que já é muita no ar". "Acho uma boa ideia. Assim as pessoas vão conhecer mais o Brasil, vão ouvir falar da gente. Não acho que vá prejudicar o meio ambiente. É uma nova alternativa de captação de água e pode até levar água pra quem não tem", Maria Eduarda Cruz, 13, estudante.

Publicado dia 28/04/2015 às 17:45:48

 
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