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Vazante chega ao fim e cheia deve ficar ‘dentro da média’, de acordo com Sipam |
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O período de estiagem chegou ao fim e a transição do fenômeno El Niño (que tem como reflexo chuvas abaixo do esperado) para o La Niña (oposto do El Niño) começou a acontecer desde julho, de acordo com informações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). A previsão para o período de cheia que se inicia é de normalidade, sem grandes “eventos extremos”.
Apesar dos números terem apontado poucas chuvas no período em que se esperava maiores precipitações - como no mês de setembro - os rios não chegaram a ficar tão secos por influência de muitas chuvas no sul da Colômbia, na vertente leste dos Andes do Peru e na Bolívia, que alimentaram os rios, especialmente os da margem direita do Solimões e Amazonas, de acordo com chefe do setor de metereologia do Sipam, Ricardo Dallarosa.
“Esse foi um dos cinco fenômenos (El Niño) mais intensos de toda história de registros que datam de 1960 pra cá, mas que graças às chuvas nos outros países da Amazônia, na nossa região, a descida dos rios não foi tão drástica”, analisou o especialista.
Ainda de acordo com Dallarosa, a previsão é de “normalidade” para os próximos meses de precipitação na região. |