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Hotel de selva Ariaú Amazon Towers |
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suspende suas atividades até agosto |
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Representante jurídico do Ariaú Amazon Towers confirmou que o hotel fechará suas portas. “Mas temporariamente. Vamos trabalhar pesado para que o hotel retorne suas atividades em agosto, à todo vapor”, declarou Robert Lincon, advogado do proprietário do hotel, Rita Bernardino, contrariando as ultimas informações veiculadas na internet de que o local havia fechado às portas definitivamente.
“O motivo é a reforma, revitalização do espaço e regulamentação de dívidas trabalhistas”, afirma Robert Lincon, advogado do proprietário do hotel, Rita Bernardino. O alvo das especulações foram as dívidas contraídas no valor de R$ 1,5 milhão com a Petrobrás, referente a uma ação judicial ingressada pela empresa DR Distribuidora à River Jungle Ltda, proprietária do hotel. Desde 2006, uma subsidiária da Petrobras, cobrava judicialmente a dívida.
Até dezembro de 2015, o processo estava em execução, tramitando na 2ª Vara Civil da Comarca de Iranduba. Segundo consta no documento, a BR Distribuidora solicita o reembolso de valores referentes ao Imposto Sobre a Circulação e Serviços (ICMS). A empresa alega que o montante foi indevidamente descontado de notas fiscais de fornecimento de combustíveis – como óleo diesel, lubrificantes e gasolina tipo C – no período de 2002 a 2004.
Cumprindo uma ação judicial, o imóvel chegou a ser leiloado no mês de janeiro, no Fórum de Justiça Henoch Reis, em dois momentos – dias 12 e 22. O hotel, avaliado em R$ 26 milhões precisava ser arrebato no mínimo pelo valor estipulado na avaliação judicial do bem. No entanto, não houve nenhum licitante. Com a ausência de lances, o requerente – Petrobras – teria como pedir um novo leilão, oferecer uma proposta de acordo ou demais possibilidades.
Um dia antes do leilão (19), o Ariaú protocolou uma proposta na Vara onde o processo tramitava. No documento, constava a proposta de pagamento prévio no valor de R$ 400 mil a Petrobras para quitação da presente dívida. No entanto, o acordo foi recusado pela subsidAdboiária da estatal. A Equipe A Crítica tentou contato com a assessoria da empresa para se pronunciar sobre o andamento do processo, mas até o fechamento da matéria, não objetivemos resposta.
Para o advogado, “O processo é reversível”. Robert Lincon informou que há previsão para a criação de uma auditoria jurídica e contábil, tendo em vista que os processos que estão em tramitação envolvem fundamentalmente essas duas questões. “Tivemos reunião com os donos da propriedade na tarde de ontem (2), e definimos que esses são pontos chaves para solucionar por definitivo os problemas existentes.
Saúde questionada
Recentemente a saúde mental do empresário Rita Bernardino fez parte de notícias, também veiculada na internet. Licon informou que o empresário chegou a fazer exames para testar sua sanidade. “E posso afirmar que todos eles comprovam que ele está em pleno gozo de suas sanidades mentais”, afirma. “Rita Bernardino é um senhor de 84 anos e o seu comportamento está relacionado apenas ao impacto da idade. Nada fora da normalidade”, complementa o advogado.
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